terça-feira, 2 de outubro de 2012

Textos para leitura e refexão

COMO OS "BANQUEIROS" ROUBAM E ESCRAVIZAM A POPULAÇÃO.
Tudo que produzimos e dispomos para nosso consumo é oriundo do fruto do trabalho e da inteligênia humana para dar utilidade e finalidade aos materiais disponíveis na natureza.

Qualquer produto da criação e do esforço humano possui basicamente o insumo material para sua produção e o esforço do trabalho para a transformação e colocação à disposição do consumidor.

No entanto, os "banqueiros" se apropriam da produção e pelo instrumento da especulação - usura = juros - aumentam o valor final do produto, quando não se enriquecem absurdamente com financiamentos para aquisição dos bens de consumo.

Toda riqueza de uma população de trabalhadores tem a sua origem no trabalho e no seu esforço, tal riqueza recebe a denominação de salário.

A riqueza dos "banqueiros" tem origem na exploração do trabalho alheio e na expelução sobre a atribuição de valores aos bens.

O "banqueiro" não utiliza recurso próprio para realizar os seus "empréstimos". Utiliza os recursos disponíveis dos saldos positivos existentes nas contas dos seus clientes, que por força da insegurança social são obrigados a entregar-lhes todo seu numerário em espécie.

Assim o saldo excedente de um cliente é vendido pelo "banqueiro" a outro cliente que dele precise.

Ocorre que do cliente do qual foi retirado o valor a ser "emprestado" não recebe qualquer remuneração por este empréstimo ou pelo seu saldo positivo em conta junto aos "banqueiros".

O adquirente do valor em espécie paga ao "banqueiro" o preço do ócio, ou seja, "juros" extorsivos pelo uso do crédito.

Assim, o "banqueiro" sem produzir um grão de feijão ou um parafuso sequer, contabiliza lucros exorbitantes ao final de um exercício financeiro. Lucros estes que superam em muito o lucro das empresas constituídas para produção e venda de bens.

Do outro lado o mesmo "banqueiro", na mesma operação também "financia" as empresas, que repassam o ágio cobrado ao preço final do produto.

Assim, em um exemplo bastante simplista, podemos citar a construção de um imóvel, onde o preço do metro quadrado é vinculado à quantidade do material de insumo utilizado, o trabalho requerido e a carga tributária paga ao país.

Em cálculo simplista podemos afirmar que custe o metro quadrado 500 unidades de moeda corrente. O mesmo metro quadrado é vendido a 3.000 unidades de moeda corrente, 1.500 unidade a título de especulação e 500 unidade a título de preço real.

O preço final de 3.000 unidades de moeda é "financiado" pelos "banqueiros" a um custo total de 9.000 unidade de moeda, das quais 6.000 correspondem ao preço do ócio, ou seja, mera agiotagem com o capital que não é próprio.

Assim, de 500 unidades de moeda de valor real, o adquirente paga 8.500 unidades de moeda a título de especulação financeira. Ou seja, é ROUBADO.

O pior é que muitas das vezes o salário - fruto do trabalho - nunca é suficiente para aquisição dos bens da vida, sendo necessário o parcelamento da dívida contraída para necessidades essenciais - moradia, transporte, vestuário -.

Deste modo o trabalhador entrega ao "banqueiro" parcela de sua vida - trabalho - para aquisição de bens.

No Brasil os crédito imobiliário estimulado pelo governo federal estabeleceu prazo de 30 anos para o pagamento da dívida contraída pelo trabalho para aquisição de bens imóveis.

Ocorre que tal dívida conforme demonstrado possui 1.500% de ágio em relação ao preço real.

Estes 1.500% de agiotagem correspondem ao sacrifício de 28 anos de vida do trabalhador para pagar a sua dívida.

Deste modo cria o trabalhador ESCRAVO de sua dívida e ESCRAVO dos "banqueiros.

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  • Como explicado anteriomente a água é exportada em forma de commodities e o preço destes é controlado pela bolsa de chicago, por banqueiros e especularadores internacionais.

    Então de um lado temos o produtor rural, que trabalha buscando o seu sustento e de sua família pela sua produção laborosa em extrair da terra o seu fruto. Do outro lado temos a produção comercializada em um mercado central - bolsa de chicago - onde são atribuídos valores - papéis - à produção agrícola e pecuária mundial.

    É forçoso concluir que tais papéis entram em um sistema que pode ser chamado de cassino especulativo, onde em operações de compra e venda pelo "preço do dia" pode levar a lucros absurdos, sem que se saia de uma cadeira de uma sala em wall street.

    Neste cassino, pouco importa o sofrimento e a miséria do produtor rural.

    Se do outro lado temos os especuladores, com compra e venda de mercadoria nos depósitos - estoques - ou mercadoria do chamado "mercado futuro", do outro lado temos os produtores rurais precionados pelos custos da produção e pela incerteza da resultado do seu trabalho.

    O ônus da incerteza é exclusivo do produtor, contudo todos os custos também correm por conta deste.

    Para dar uma noção do tal cassino especulativo, toda a produção do soja brasileiro foi vendido no chamado "mercado futuro". Ou seja, a colheita foi vendida antes mesmo de ser plantado, assim o produtor garantiria uma receita monetária para poder investir na sua produção, sofrendo menos interverência dos empréstimos dos "banqueiros".

    Com a venda de a produção, ocorreu o fenômeno da estiagem nos EUA - grande produtor da leguminosa - que arrasou a produção do commoditie - soja - no mercado americano. Deste modo a colheita recorde da safra brasileira já estava comercializada e o preço do papel do produto em estoque foi à estratosfera, gerando grande lucros aos operadores que investiram no tal mercado futuro.

    O problema é que para a indústria moageira do soja no Brasil - produtora de óleo de soja - não há mais soja disponível para moagem e produção, deste modo mesmo sendo o maior produtor mundial da leguminosa o Brasil terá que importar grãos em 2012 para abastecer o mercado interno.

    O mais irônico da coisa é que a importação se dará com produto em estoque no mercado interno.

    Como fica o produtor em relação à margem de lucro obtido pelo especulador? Dane-se...é o velho mercado "liberal" dos banqueiros ditandos as regras e centralizando as riquezas às coorporações.

    Mas dentro de uma realidade de uma cadeia de produção, na verdade é o produtor quem está em risco com a sua produção. É ele quem procura para produzir os meios econômicos e assume os riscos da produção em caso de quebra.

    O referido risco diz respeito à garantia dada para os chamados empréstimos para produção rural, e garantia é a própria terra do produtor. O empréstimo é necessário para a aquisição de insumos agrícolas ou pecuários.

    A produção e comercialização de tais insumos são dominados por corporações internacionais - basf, pioneer, monsanto, etc - que impõe o preço ao consumidor em condição de único fornecedor, sem sofrer os riscos da concorrência.

    Assim o empréstimo contraído pelo agricultor/pecuarista é repassado para o produtor de insumo agrícola, que por sua vez repassa aos agentes financeiras - "banqueiros" - para emprestar aos produtores. Nesta operação a usura e a agiotagem é o que prevalece.

    Desta forma, o agricultor/pecuarista é refém dos sistema dos "banqueiros" que nada perdem, somente tem a ganhar.

    Deste modo, que na verdade é dono da produção agrícola/pecuária não é o produtor, mas sim seu agente financeiro.

    E aquí está o grande roubo da água, embutida na produção rural. A riqueza dos países produtores é entregue aos grandes especuladores e agiotas internacionais.
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  • Sempre ouvi a história de que a crise do terceiro milênio seria em decorrência da água.

    Ficava imaginando os países em guerra atrás de um balde de água. Nunca entendi direito como seria essa história do controle sobre o bem mais precioso da humanidade.

    Acontece que, a questão diz respeito à forma como a água atua sobre a vida, principalmente no sistema celular. Na verdade toda célula viva armazena uma grande quantidade de água, é aquele padrãopara o ser humano onde 70% do peso é água.

    No reino vegetal não também não é diferente. Toda produção vegetal exige água, que será armazenada pelas células da produção vegetal. Sejam grãos, verduras, frutas. O mesmo vale para produção animal - leite, carne, couro, etc. -.

    Para a produção de alimentos destinado ao consumo humano, é essencial a existência da água. Assim precisamos de vários litros de água para a hidratação humana e também para que produza os alimentos necessários essencial à existência humana no planeta.

    Nos sistema de produção alimentar, a água entra pela via de dois processos, ou pela via natural da precipitação - CHUVA/NEVE - ou pela exploração dos lençóis freáticos.

    Para a produção dependente de chuvas, é importante que estas tenham seu ciclo bem definido e de forma abundante, aqui estamos falando em torno de 1.000 mm/ano de precipitação volumétrica, bem distribuída durante todos os meses do ano.

    O fator climático é preponderante para produção agrícola, sendo importante uma baixa amplitude térmica anual, sem excesso de calor ou frio.

    A exploração dos lenções freáticos - ou seja a água subterrânea - possui um ônus grave, pois existe a necessidade de um controle absoluto sobre a quantidade retirada de água do sub-solo, já que é importante que água retirada seja reposta em um ciclo não muito longo pelos sistemas de precipitação, senão o risco de exaurir o aqüífero e muito grande.

    Sobre a exploração agrícola sem a aplicação de uma técnica sustentável de extração da produção, também há os riscos de perda dos nutrientes e da desertificação do solo. Sobre o assunto é interessante averiguar o tema "tempestade negra" - dust bowl - fenômeno que assolou o middle west americano na década de trinta, causando sérios transtornos sociais e ambientais.

    Recentemente o referido middle west, também conhecido como corn bell e cotton bell, pela excelente média de produção agrícola, foi assolado por um crise na produção por conta da seca. Ocorre, que tal fenômeno estava controlado pela exploração do aqüífero americano. Ou seja, a produção daquela região dependia e depende da água subterrânea.

    Os países localizados entre os trópicos de capricórnio e câncer - Lat. 30º N e Lat. 30º - possuem uma estrutura privilegiada em relação à oferta natural de água em decorrência da precipitação pluviométrica e em decorrência do clima. Ou seja, são excelentes para exploração agrícola, desde que seja adotada meditas conservacionistas, em relação ao solo, para tal produção, levando à miséria um sem número de agricultores daquela região.

    O Brasil, pela sua extensão continental, possui grande parte do seu território em uma localização privilegiada, nos limites dos trópicos acima descrito. Possui uma precipitação volumétrica de chuvas anuais que atingem Tera-litros de água despejados em seu solo todo ano.

    De outro lado possui uma ramificação extensa de rios que banham todo seu território, ofertando em grande quantidade o precioso líquido.

    E ainda sequer foi tocado em seu aqüífero subterrâneo.

    Deste modo, não é de surpreender que seja o maior produtor agrícola do mundo na atualidade, fornecendo alimentos para todo o planeta.


    Aquí mora a questão sobre que é dono da produção e como a água é roubada de nosso país.


    Para esclarecer este ponto, é importante retornar um pouco na história, mas próximo há época das grandes navegações.

    A península Ibérica - Espanha e Portugal - receberam um grande afluxo de "banqueiros", que se instalaram na península, e com grande influência sobre os Reis de Espanha e Portugal, passaram a financiar expedições exploratórias pelo mundo afora, tudo com o objetivo de trazer riquezas e comercializá-las na Europa.

    Um negócio altamente lucrativo.

    Em meados do século XVI, sobre influência da inquisição católica, tais "banqueiros" foram expulsos da península, acabando por se instalar nos Países Baixos - hoje Holanda -.

    Neste época Portugal e Espanha possuíam várias colonias na África, Americas, Ásia e Oceania. Os "banqueiros" dos Países Baixos constituíram uma empresa chamada COMPANHIA DAS ÍNDIAS, passando a financiar o comércio embarcado das colônias Portuguesas e Espanhola para a Europa.

    No Brasil, instalaram-se colônias portuguesas nas chamadas Capitanias Hereditárias, decorrente do tratado de Tordesilhas. Tais colônias passaram a produzir melaço de cana de açúcar, ou açúcar mascavo. Produto que possuía grande valor econômico na Europa. Efetivamente valia o peso em ouro.

    A dita Companhia da Índias, estabeleceu um grande negócio, financiando o aprisionamento de negros africanos e levando-os como mão de obra escrava para a Colonia Portuguesa no Brasil, Caribe e estados Unidos. O negócio era trocar os negros por balas de melaço produzido nas Índias Ocidentais e outros produtos, para o comércio na Europa.

    O negócio era das "Índias", envolvendo cifras milionárias e pouco se importando com o estrago causado ao ser humano - até se propalando a idéia de que negro não possuía "alma", como elemento de justificação do aprisionamento e a imposição de condições sub humanas aos negros traficados às colônias -.

    O interessante é que os Chineses que realizaram o trabalho da construção da ferrovia que ligava o leste ao oeste americano, também recebiam esse tratamento: "sem alma".

    A tal companhia da índias tentou montar uma filial no Recife e em São Luis, sendo expulsos por Portugueses apoiados pelos índios. A colonia nas duas Capitais recebera então a tentativa de batismo de Reino da Holanda Ocidental. A qual, após a expulsão do solo brasileiro acabou sendo implantada no hoje chamado Suriname.

    Os "banqueiros" dos países baixos acabaram cruzando o oceano e se estabelecendo nos Estados Unidos, principalmente no Distrito de Manhathan, na cidade de Nova Iorque.


    Agora, vem a história do apropriação da água produzida pelos países agrícolas.



    Ocorre, que tais "banqueiros" passaram e controlar o comércio de produtos agrícolas, denominando-os de "commoditties". Então tudo que fosse oriundo da produção agrícola ou agropecuária, passou a se denominar "commoditties".

    Para controlar o comércio e sistema de compra e venda, estabeleceu-se "regras" e o preço das mercadorias que passaram a ser controlados pelos "banqueiros" na denominada "BOLSA DE CHICAGO", ou seja, tudo que é produzido em qualquer quebrada no mundo afora, recebe um preço estipulado pela tal "bolsa de Chicago".

    É o tal "laissez faire, laissez passer", o tal sistema liberal de mercado.

    Mas, na verdade nada mais é do quê um sistema de controle da produção agrícola mundial, deste modo é um mercado especulativo e quem ganha com o sistema não é o produtor - que sofre no campo para tirar a produção, correndo todos riscos e prejuízos com a perda da safra -, mas sim o atravessador e o especulador do mercado, ou seja os tais "banqueiros".

    De outro lado, mantém-se sempre o preço da produção controlados de modo a evitar o repasse de riqueza advinda da venda da produção aos países produtores, que de dada forma jamais passarão a ser mais do quê isto: meros produtores.

    Assim, mantém-se parte população mundial com fome e a outra parte escrava da produção sem auferir qualquer vantagem econômica pelo suor e exaurimento do seu trabalho. Ganhando apenas uma efêmera parte da população mundial.


    O ROUBO DA ÁGUA.

    Como expliquei no início, a água entra nos processos celulares e são armazenadas alí. Para produção de 1 kg de cereal são necessários 1.000 litros de água. O raciocínio é simples, para produzir 1t - uma tonelada - de grãos são necessários 1.000.000 - UM MILHÃO - de litros de água.

    Bem, deste modo a exportação agrícola de grãos, carnes, vegetais, frutas, verduras, nada mais são do quê a exportação de água de uma outra forma.

    Ou seja é um sistema de exportação de água, mas não in natura.

    Ocorre que tal água, que é uma riqueza dos países produtores, acabem sendo entregues aos especuladores de mercado, que nada mais estão fazendo do quê roubar a água dos países produtores.

    Isto tudo ocorre diariamente. Bilhões de pessoas na pobreza, para o enriquecimento de alguns.




    Link sobre a água:

    http://periodicos.unitau.br/ojs-2.2/index.php/exatas/article/viewFile/382/460


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