terça-feira, 31 de julho de 2012

Turma 1º Ano do Ensino Médio Noturno


Colégio Professor Lysímaco Ferreira da Costa – Atividade de Língua Portuguesa – professora Nair.

Turma 1º Ano do Ensino Médio Noturno



Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade

A covardia do capitão Francesco Schettino, do Costa Concordia (naufragado em janeiro após bater em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio), provocou indignação em pessoas do mundo todo. Ele abandonou o navio, que estava afundando com mais de 4.000 pessoas a bordo. Esse episódio fez nascer também um herói nas mídias sociais: o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, que, muito exaltado, ordenou a volta a bordo do capitão. Às vezes, com medo de sofrer as consequências dos próprios atos, muitos se acovardam. Há um dito popular que alimenta esse pensamento: melhor um covarde vivo que um herói morto. Queremos saber sua opinião sobre os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Não se trata, aqui, de coragem física, de valentia, mas sim de coragem ética: assumir os erros, pedir ajuda, responsabilizar-se pelos próprios atos, tomar decisões em situações tensas. Na coletânea, você encontrará mais alguns textos sobre coragem e covardia. Leia-os e depois exponha sua opinião em uma dissertação argumentativa sobre o seguinte tema: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade.

Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:

Suba a bordo!


A discussão furiosa e indignada entre o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, e o capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino, que deixou o navio antes da retirada de milhares de pessoas, foi escutada na terça-feira por toda a Itália, que elevou o primeiro à categoria de herói.
O diálogo entre o capitão, de 52 anos, que fugia do acidente por volta das 23h30 local em um bote salva-vidas e o comandante de Livorno, de 46 anos, que, imperiosa e taxativamente, ordenava seu retorno ao navio para socorrer milhares de homens, mulheres e crianças ocorreu à 1h46.
No entanto, Schettino, que afirmava o tempo todo estar no comando da embarcação, embora depoimentos de um cozinheiro o situavam em um bar esperando uma bebida ao lado de uma mulher, não voltou ao cruzeiro, onde até as 3h da madrugada houve passageiros sendo resgatados.

Faturando com a tragédia

Uma loja virtual tenta faturar rios de dinheiro em cima da história da embarcação que naufragou na Itália.
Por apenas 12,90 euros, é possível ter uma das frases mais comentadas desta semana - e do ano! Até agora -, a saber, o "Vada a bordo, cazzo!" ("suba a bordo, diacho!", em tradução branda) gritado pelo comandante da Capitania dos Portos Gregorio di Falco ao capitão do cruzeiro Costa Concordia, Francesco Schettino.

Coragem e covardia

Entre os vários comportamentos tidos como importantes para a atuação profissional, a coragem é um dos menos citados. O que é uma pena porque atitudes covardes ainda são comuns nas empresas e acabam por comprometer as relações e os resultados organizacionais. Dentre os inúmeros sintomas de covardia empresarial, os mais comuns são: negar um erro, ou pior, atribuí-lo à outra pessoa (...); fugir de decisões (...).


Dois filósofos e um rapper


“Ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.” (Confúcio)
“A covardia é a mãe da crueldade.” (Michel de Montaigne)
Minha Alma
(O Rappa)
A minha alma está armada
e apontada para a cara
do sossego
pois paz sem voz
não é paz é medo

Observações

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
Entregar o texto produzido em folha separada, contendo o nome, número, turma.
O texto deve estar com letra legível, caneta azul ou preta.
Data para entrega: 30/08/2012 - Valor: 3,0 pontos
Entrega após a data de 30/08/2012 - Valor: 2,0 pontos
O texto deve estar com letra legível, caneta azul ou preta.

Turma 2º Ano do Ensino Médio Noturno


Colégio Professor Lysímaco Ferreira da Costa – Atividade de Língua Portuguesa – professora Nair.

Turma 2º Ano do Ensino Médio Noturno



O Supremo Tribunal Federal fez bem em legalizar o aborto de anencéfalos?

A anencefalia é um defeito congênito que se caracteriza pela ausência da maior parte do cérebro. A geração de um anencéfalo é, para a maioria das mulheres, motivo de muita dor física e emocional, por saber que a chance de o feto morrer durante a gravidez é enorme e que, em caso contrário, o bebê sobreviverá por pouquíssimo tempo após o parto. Por outro lado, há quem condene o aborto mesmo nesses casos, por considerar que a prática é um crime contra a vida. A polêmica sobre a legalização do aborto de anencéfalos acabou no Supremo Tribunal Federal, que, recentemente, votou a liberação da prática para esses casos. A decisão, por tratar de um tema tão polêmico que envolve lei e religião, tem sido contestada por vários grupos sociais. Discuta essa questão, com base nos textos da coletânea e em outras informações de seu conhecimento, defendendo um ponto de vista diante da polêmica: o Supremo Tribunal Federal fez bem em legalizar o aborto de anencéfalos?



Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:

Aborto de anencéfalos: a causa correta, no lugar errado

Por 8 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal decidiu liberar o aborto de anencéfalos nesta quinta-feira. A causa é boa e a sentença era esperada. Desde 2004, quando o ministro Marco Aurélio Mello concedeu a primeira liminar autorizando o aborto de um feto anencéfalo, todas as vezes que casos do tipo chegaram à corte a decisão foi igual.

O Código Penal, promulgado em 1940, autoriza o aborto em apenas dois casos: se a gravidez resulta de estupro ou não existe outro meio de salvar a vida da gestante. A gestação de anencéfalos traz mais riscos para a mãe que uma gestação "normal" — mas só em certos casos é necessário interrompê-la para salvar a vida da mulher.

É, porém, um avanço permitir que mulheres que estão numa situação dilacerante – quer do ponto de vista emocional, quer do ponto de vista moral – tenham direito de escolha, sempre devidamente assistidas por médicos.

Dar essa opção à família – é importante reafirmar que se trata de dar uma faculdade às pessoas, e não de lhes impor uma escolha – atende a um princípio que, tanto quanto a defesa da vida, também é central na Constituição brasileira, o da dignidade humana.

[Veja, 12/04/2012 – Texto adaptado.]


Bispos criticam decisão do STF

O arcebispo de Campo Grande (MS), d. Dimas Lara Barbosa, e outros três bispos que participaram nesta quarta-feira (18) da conversa com jornalistas, por delegação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na assembleia geral de Aparecida (SP), criticaram duramente os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que aprovaram a interrupção da gestação ou aborto no caso de fetos portadores de anencefalia.

"A eugenia é um horizonte que a humanidade experimentou em passado recente e que parece ter sido esquecido", afirmou d. Dimas , depois de classificar como perigosa a decisão do STF. O bispo de Camaçari (BA), d. João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal e Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, advertiu que a decisão do Supremo tem "extraordinário poder de formar consciência coletiva", com sérias consequências no contexto da violência, levando à conclusão, por exemplo, de que "quem incomoda pode ser eliminado".

[Agencia Estado]

Brasil é o quarto país em número de casos de anencefalia

O Brasil é o quarto país do mundo com maior prevalência de nascimentos de bebês com anencefalia (ausência parcial ou total do cérebro), segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). A incidência é de cerca de um caso para cada 700 nascimentos. As razões para que um país tenha mais ou menos casos são desconhecidas.

A grande maioria dos bebês com anencefalia sobrevive por poucas horas ou dias após o nascimento. No entanto, como a lesão é variável, há casos em que a sobrevida é maior. Como o tronco cerebral (parte mais próxima da medula espinhal) é pouco afetado, a criança apresenta funções vitais, como batimentos cardíacos e pressão arterial. Mas a atividade cerebral não existe. É aí que começa a polêmica em relação ao aborto.

“A anencefalia é incompatível com a vida e corresponde à morte cerebral”, diz o ginecologista e obstetra Thomaz Gollop, professor de genética médica pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA) da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Embora a maioria dos médicos seja favorável ao aborto nesses casos, existem exceções. O ginecologista Dernival da Silva Brandão, membro da Comissão de Ética e Cidadania da Academia Fluminense de Medicina, é uma delas. “Todos os anencéfalos vão morrer, mas quem não vai morrer? Para mim, trata-se de um doente que deve ser tratado como qualquer outro”, opina. Apesar da posição, ele diz que nunca acompanhou nenhuma gestação de anencéfalo que tenha sido levada até o fim. “O mundo de hoje é muito prático”, critica.

[UOL Notícias, texto adaptado]

Observações

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
Entregar o texto produzido em folha separada, contendo o nome, número, turma.
O texto deve estar com letra legível, caneta azul ou preta.
Data para entrega: 30/08/2012 - Valor: 3,0 pontos
Entrega após a data de 30/08/2012 - Valor: 2,0 pontos
O texto deve estar com letra legível, caneta azul ou preta.

Turma 3º Ano do Ensino Médio Noturno


Colégio Professor Lysímaco Ferreira da Costa – Atividade de Língua Portuguesa – professora Nair.

Turma 3º Ano do Ensino Médio Noturno

Os impactos da Rio+20 sobre a qualidade de vida do planeta

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, marcou os vinte anos de realização da Rio 92 (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento). Durante o evento, ocorrido no mês de junho, líderes mundiais discutiram como garantir o desenvolvimento sustentável do planeta. A conferência, porém, foi cercada por protestos e polêmicas. Muitos criticaram a inconsistência dos acordos firmados durante as reuniões, já que vários países, preocupados com a atual crise econômica mundial, esquivaram-se dos compromissos. Diante dessas questões, queremos saber sua opinião sobre essa conferência: que importância teve esse evento para o Brasil e para o mundo? Que metas positivas foram definidas nessa conferência para os próximos anos? Que outros compromissos os países deveriam ter firmado para realmente melhorar a qualidade de vida no planeta? Leia os textos de apoio e elabore uma dissertação argumentativa de até 30 linhas sobre o seguinte tema: Os impactos da Rio+20 sobre a qualidade de vida do planeta.


Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:

EUA não podem “matar” compromissos, segundo chinês

Os Estados Unidos e demais países ricos não podem usar a crise econômica para "fugir de compromissos" de ajuda aos pobres assumidos durante e depois da Eco-92, disse à Folha La Yifan, chefe da equipe de negociadores chineses na Rio+20.

(...) Ele se referiu, "em particular", ao princípio das "responsabilidades comuns, mas diferenciadas", pelo qual os ricos devem pagar a maior parte dos custos da transição para o desenvolvimento sustentável, devido a seu passivo de consumo excessivo e destruição ambiental.

(...) O negociador disse que, "em nosso benefício e no das próximas gerações", Pequim sabe que não poderá dar ao 1,3 bilhão de chineses os padrões de consumo dos ricos.

"Toda pessoa, seja chinês, brasileiro ou indiano, tem direito de desfrutar de uma vida melhor. No entanto, estamos cientes de que devemos tomar o caminho do desenvolvimento sustentável. Cabe aos países desenvolvidos dar um bom exemplo, mudando seus padrões, em vez de pressionar os brasileiros, os indianos, dizendo que não devem gozar a vida que eles desfrutam."

[Folha de S.Paulo, 17 de junho de 2012]


A Rio+20 vai ser importante de qualquer forma”

Em 1992, Celso Lafer era ministro das Relações Exteriores e acompanhou de perto os preparativos para a Cúpula da Terra, a Rio 92, sediada no Brasil. Hoje, fora do governo federal e como Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Lafer avalia o clima que precede a Rio+20.

Época: A Rio+20 acontecerá como um marco dos 20 anos que se passaram desde a Rio 92. Qual a diferença entre esses dois momentos?
Celso Lafer: (...) A Rio 92 inaugurou e consagrou o conceito do desenvolvimento sustentável. Agora, nosso momento econômico e político está difícil e é desfavorável às negociações. Os países têm preocupações de curto prazo, como as eleições dos Estados Unidos e a crise econômica na Europa. A conferência trata de problemas de longo prazo. No Brasil, a Rio+20 até tem ganhado atenção, mas é um trabalho menos significativo do que o feito em 1992. O governo tem suas dificuldades de governabilidade, as CPIs e o Código Florestal, por exemplo.
Época: Vale a pena fazer a Rio+20, gastar milhões de reais, organizar toda a logística para receber milhares de pessoas aqui se talvez nada aconteça?
Lafer: Vale. O Brasil tem uma presença internacional mais significativa hoje do que tinha há 20 anos. Nenhum dos grandes temas do meio ambiente, como emissões de carbono e biodiversidade pode ser equacionado no mundo sem o Brasil. E o encontro entre os chefes de estado vai ser importante de qualquer forma, nem que seja para criar uma atmosfera para firmar acordos no futuro.

[Revista Época, 22/05/2012]

20 anos da Rio-92 comemorados

(...) Antes da Rio-92 a sustentabilidade era assunto restrito a ambientalistas, ecólogos e alguns poucos líderes visionários de outros setores. O quadro atual é radicalmente diferente. Quando iríamos imaginar, por exemplo, que presidentes de grandes bancos, como o Bradesco e BNDES, gastariam cada vez mais tempo com temas relacionados à sustentabilidade? Quando imaginaríamos que a CNI reuniria em um evento da Rio+20 mais de 1100 líderes empresariais para apresentar propostas concretas para uma produção industrial realmente sustentável? O que era impensável há 20 anos, hoje se tornou rotina. A sustentabilidade entrou definitivamente no centro do processo de tomada de decisões – para ficar.

[Virgílio Viana, superintendente da Fundação Amazonas Sustentável, Metrô News, 21/06/2012]

Observações

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
Entregar o texto produzido em folha separada, contendo o nome, número, turma.
Data para entrega: 30/08/2012 - Valor: 3,0 pontos
Entrega após a data de 30/08/2012 - Valor: 2,0 pontos
O texto deve estar com letra legível, caneta azul ou preta.