sábado, 13 de outubro de 2012

COMO OS "BANQUEIROS" ROUBAM E ESCRAVIZAM A POPULAÇÃO.

     Tudo que produzimos e dispomos para nosso consumo é oriundo do fruto do trabalho e da inteligênia humana para dar utilidade e finalidade aos materiais disponíveis na natureza.

     Qualquer produto da criação e do esforço humano possui basicamente o insumo material para sua produção e o esforço do trabalho para a transformação e colocação à disposição do consumidor.

     No entanto, os "banqueiros" se apropriam da produção e pelo instrumento da especulação - usura = juros - aumentam o valor final do produto, quando não se enriquecem absurdamente com financiamentos para aquisição dos bens de consumo.

     Toda riqueza de uma população de trabalhadores tem a sua origem no trabalho e no seu esforço, tal riqueza recebe a denominação de salário.

     A riqueza dos "banqueiros" tem origem na exploração do trabalho alheio e na expelução sobre a atribuição de valores aos bens.

     O "banqueiro" não utiliza recurso próprio para realizar os seus "empréstimos". Utiliza os recursos disponíveis dos saldos positivos existentes nas contas dos seus clientes, que por força da insegurança social são obrigados a entregar-lhes todo seu numerário em espécie.

    Assim o saldo excedente de um cliente é vendido pelo "banqueiro" a outro cliente que dele precise.

     Ocorre que do cliente do qual foi retirado o valor a ser "emprestado" não recebe qualquer remuneração por este empréstimo ou pelo seu saldo positivo em conta junto aos "banqueiros".

     O adquirente do valor em espécie paga ao "banqueiro" o preço do ócio,  ou seja, "juros" extorsivos pelo uso do crédito.

     Assim, o "banqueiro" sem produzir um grão de feijão ou um parafuso sequer, contabiliza lucros exorbitantes ao final de um exercício financeiro. Lucros estes que superam em muito o lucro das empresas constituídas para produção e venda de bens.

     Do outro lado o mesmo "banqueiro", na mesma operação também "financia" as empresas, que repassam o ágio cobrado ao preço final do produto.

     Assim, em um exemplo bastante simplista, podemos citar a construção de um imóvel, onde o preço do metro quadrado é vinculado à quantidade do material de insumo utilizado, o trabalho requerido e a carga tributária paga ao país.

     Em cálculo simplista podemos afirmar que custe o metro quadrado 500 unidades de moeda corrente. O mesmo metro quadrado é vendido a 3.000 unidades de moeda corrente, 1.500 unidade a título de especulação e 500 unidade a título de preço real.

     O preço final de 3.000 unidades de moeda é "financiado" pelos "banqueiros" a um custo total de 9.000 unidade de moeda, das quais 6.000 correspondem ao preço do ócio, ou seja, mera agiotagem com o capital que não é próprio.

     Assim, de 500 unidades de moeda de valor real, o adquirente paga 8.500 unidades de moeda a título de especulação financeira. Ou seja, é ROUBADO.

     O pior é que muitas das vezes o salário - fruto do trabalho - nunca é suficiente para aquisição dos bens da vida, sendo necessário o parcelamento da dívida contraída para necessidades essenciais - moradia, transporte, vestuário -.

    Deste modo o trabalhador entrega ao "banqueiro" parcela de sua vida - trabalho - para aquisição de bens.

     No Brasil os crédito imobiliário estimulado pelo governo federal estabeleceu prazo de 30 anos para o pagamento da dívida contraída pelo trabalho para aquisição de bens imóveis.

     Ocorre que tal dívida conforme demonstrado possui 1.500% de ágio em relação ao preço real.

     Estes 1.500% de agiotagem correspondem ao sacrifício de 28 anos de vida do trabalhador para pagar a sua dívida.

     Deste modo cria o trabalhador ESCRAVO de sua dívida e ESCRAVO dos "banqueiros.

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