terça-feira, 16 de julho de 2013

CRIME SEM PROVA MATERIAL -

     No Brasil um pequeno grupo passou a ter o controle sobre os sistemas de comunicação de massa. 
   Ora com o entretenimento fácil, ora com informações de ordem e duração tão rápidos que não se torna possível processá-las em sua ampla dimensão.
     Este grupo obteve apoio financeiro e técnico oriundos de rede de controle de informação mundial, tendo por objetivo padronizar consumo e pensamento.
     De um lado estimulando o consumo inviável aos padrões econômicos da absoluta maior parte da população e de outro lado escarnecendo o processo do caminho do crime para os crimes patrimoniais de uma população bestializada pelo desejo da posse.
     Após um processo de privatização promovido por um governo coptado pelos sistema corporativo mundial, surgiu a grande oportunidade de sugar ainda mais os parcos recursos da população nacional.
     Ora com um conteúdo de TV aberta de baixíssima qualidade, ora fechando conteúdo - antes a todos disponíveis -, o que possibilitou a entrada de canais de TV fechado com preços acima do mercado internacional. 
     Ora direcionando o sistema de telefonia e internet - que estava sob o controle estatal com preços acessíveis à população -, para o controle de multinacionais estrangeiras, com preços também acima do mercado internacional. 
     Em 2003, com a eleição de um governo com tendências populares, foi ofertado ao Brasil o sistema IMAX,  que possibilitaria o acesso à TV a cabo, telefonia e Internet -  com um mínimo de 100 Mb, 10 vezes superior ao melhor oferecido pelas telefônicas atuantes no mercado -, por um custo próximo a 20 dólares mensal, 5 vezes inferior aos 100 dólares cobrado pelo  mesmo serviço explorado pelas corporações.
     Diante de tal tentativa de mudança um grande lobby se formou perante o congresso nacional - Senado e Câmara dos Deputados - pelos grandes grupos corporativos que exploram a população brasileira,  para bloquear a implantação do sistema IMAX no Brasil.
     Para obter tal controle os sistemas de controle televisivo de massa - Jornais de TV,  inseridos dentro de entretenimento populares (novelas) - passaram a um ataque massivo contra o governo federal e seus ministros a partir de 2005.
   Surgiu assim,  um apontado sistema de "corrupção", onde o grupo governista estaria pagando propina para Deputados para aprovar propostas de interesse governista.
     Ocorre que no Brasil possuímos um sistema bicameral para aprovação legislativa, ou seja, o projeto deve ser aprovado pela Câmara dos Deputados - com 515 deputados -e pelo Senado Federal com 81 Senadores - com quórum mínimo de 50% +1 de cada casa para ser aprovado.
     Desta forma um suposto sistema de corrupção, implicaria logicamente em um hipotético suborno de no mínimo 300 congressistas.
     Mas, os jornais impressos e televisivos escondem sistematicamente da população a forma que se dá o processo legislativo, atuando de forma massiva em ataques à instituição legislativa, apontando corrupção e excessos financeiros.
     Deste modo, ficou fácil apontar a existência de um sistema de corrupção, que passou a ser apurado pelo Procuradoria Geral da República - órgão de persecução - e pelo Supremo Tribunal Federal - julgamento -,  onde pelos ataques sucessivos e massivos da imprensa escrita e televisiva, a população brasileira aderiu de forma inconsciente ao repúdio a um suposto ato criminoso.
     Ocorre que se houvesse um sistema de corrupção de um sistema parlamentar, tal vício surge desde o início da República Brasileira e de fato merece ser combatido.
     O problema é que na verdade tal sistema de corrupção teria uma dimensão monstruosa, onde os valores envolvidos apareceriam facilmente, pelo volume das transações financeiras, supostamente envolvida.
   Mas, não houver qualquer elemento que apontassem aos acusados do suposto caso de suborno tal movimento financeiro. E o mais surpreendente, foram condenados, sem que houvesse qualquer prova.
     Tal condenação, contraria a constituição brasileiro e qualquer convenção internacional sobre direito penal.
     Mas, o muito mais interessante é que tal pressão tinha origem na implantação do sistema IMAX, em substituição ao obsoleto e caro sistema de comunicação brasileiro.
     Podre e bizarro!

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