CASO BOOZ-ALLEN e a PRIVATARIA TUCANA
O Caso abaixo está longe de passar por uma idéia de teoria conspirativa, mas sim diz respeito a todo o esquema montado pelo governo PSDB na presidência da República Brasileira nos dois mandatos do então presidente FHC.Diz respeito ao PDV - plano de demissão voluntária - que envolveu funcionários do Banco do Brasil, a venda do grupo Bamerindus para o HSCB - traindo o então Ministro da presidência José Eduardo Vieira -, a venda do sistema de telefonia. O controle acionária das empresas de luz e água, com repasse de lucros contábeis fictícios aos "acionistas" - pesquisar relação - e o controle sobre a população brasileira pelos sistema de controle de massa e pensamento. Vale a pena conferir.
CARTA MAIOR: CONSULTORIA DE SNOWDEN ERA BRAÇO-DIREITO DE FHC
Publicação
de esquerda afirma que no governo tucano, a Booz-Allen, na qual
trabalhava o espião Edward Snowden, foi responsável por consultorias
estratégicas contratadas pela esfera federal. ‘Incluem-se aí o "Brasil
em Ação" (primeiro governo FHC) e o "Avança Brasil" (segundo governo
FHC), entre outras, como as dos programas de privatização (saneamento
foi uma delas) e a da reestruturação do sistema financeiro nacional’
247 – A publicação de esquerda Carta Maior afirma
que o governo de FHC usou os serviços da Booz-Allen, na qual trabalhava
o espião Edward Snowden, para consultorias estratégicas em esfera
federal. Leia:
Empresa do espião Snowden foi consultora-mor do governo FHC
No
governo de Fernando Henrique Cardoso, a Booz-Allen, na qual trabalhava o
espião Edward Snowden, foi responsável por consultorias estratégicas
contratadas pela esfera federal. Incluem-se aí o "Brasil em Ação"
(primeiro governo FHC) e o "Avança Brasil" (segundo governo FHC), entre
outras, como as dos programas de privatização (saneamento foi uma delas)
e a da reestruturação do sistema financeiro nacional.
A
rápida reação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso às denúncias
de que os EUA mantiveram uma base de espionagem no país, durante o seu
governo, suscita interrogações e recomenda providências.
Dificilmente
elas serão contempladas sem uma decisão soberana do Legislativo
brasileiro, para instalação de uma CPI que vasculhe o socavão de sigilo e
dissimulação no qual o assunto pode morrer.
Entre as inúmeras qualidades do ex-presidente, uma não é o amor à soberania nacional.
Avulta,
assim, a marca defensiva da nota emitida por ele no Facebook, dia 8,
horas depois de o jornal "O Globo" ter divulgado que, pelo menos até
2002, Brasília sediou uma das estações de espionagem nas quais
funcionários da NSA e agentes da CIA trabalharam em conjunto.
‘Nunca
soube de espionagem da CIA em meu governo, mesmo porque só poderia
saber se ela fosse feita com o conhecimento do próprio governo, o que
não foi o caso. De outro modo, se atividades deste tipo existiram, foram
feitas, como em toda espionagem, à margem da lei. Cabe ao governo
brasileiro, apurada a denúncia, protestar formalmente pela invasão de
soberania e impedir que a violação de direitos ocorra...”, defendeu-se
Fernando Henrique.
O
jornal afirma ter tido acesso a documentos da NSA, vazados pelo
ex-agente Edward Snowden, que trabalhou como especialista em informática
para a CIA durante quatro anos, nos quais fica evidenciado que a
capital federal integrava um pool formado por 16 bases da espionagem
para coleta de dados de uma rede mundial.
Outro
conjunto de documentos, segundo o mesmo jornal, com data mais recente
(setembro de 2010), traria indícios de que a embaixada brasileira em
Washington e a missão do país junto às Nações Unidas, em Nova York, teriam sido grampeadas em algum momento.
Espionagem e grampos não constituíram propriamente um ponto fora da curva na gestão do ex-presidente.
Durante
a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram
conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das
Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES,
articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco
Opportunity – que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida,
amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende.
O próprio FHC foi gravado , autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
Em
outro emaranhado de fios, em 1997, gravações revelaram que os deputados
Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para
votar a favor da emenda da reeleição, que permitiria o segundo mandato a
FHC.
Então, como agora, o tucano assegurou que desconhecia totalmente o caso, que ficou conhecido como ‘a compra da reeleição’.
As
sombras do passado e as do presente recomendam a instalação de uma CPI
como a medida cautelar mais adequada para enfrentar o jogo pesado de
interesses que tentará blindar o acesso do país ao que existe do lado de
dentro da porta entreaberta pelo espião Snowden.
O PT tem a obrigação de tomar a iniciativa de convoca-la.
Mas, sobretudo, o PSDB deveria manifestar integral interesse em sua instalação.
Soaria
no mínimo estranho se não o fizesse diante daquilo que o ex-presidente
Fernando Henrique definiu como exclamativa ilegalidade: “Se atividades
deste tipo existiram, foram feitas, como em toda espionagem, à margem da
lei...”
O
Congresso não pode tergiversar diante do incontornável: uma base de
espionagem da CIA operou em território brasileiro pelo menos até 2002.
A sociedade tem direito de saber o que ela monitorou e com que objetivos.
Há outras perguntas de vivo interesse nacional que reclamam uma resposta.
O
pool de espionagem apenas coletou dados no país ou se desdobrou em
processar, manipular e distribuir informações, reais ou falsas, cuja
divulgação obedecia a interesses que não os da soberania nacional?
Fez
o que fez de forma totalmente clandestina e ilegal? Ou teve o apoio
interno de braços privados ou oficiais, ou mesmo de autoridades avulsas?
Quem,
a não ser uma Comissão Parlamentar, teria acesso e autoridade para
responder a essas indagações de evidente relevância política nos dias
que correm?
Toda
a mídia progressista deveria contribuir para as investigações dessa
natureza, de interesse suprapartidário, com a qual o Congresso daria uma
satisfação ao país depois da lenta e hesitante reação inicial do
Planalto e do Itamaraty, cobrada até por FHC.
Por
exemplo: o repórter Geneton Moraes Neto acaba de publica no G1 (um site
do sistema Globo) um relato com o seguinte título: "O dia em que o
ministro Fernando Henrique Cardoso descobriu o que é “espionagem”:
secretário de Estado americano sabia mais sobre segredo militar
brasileiro do que ele" (http://g1.globo.com/platb/geneton/).
A
reportagem, que vale a pena ler, remete a uma entrevista anterior, na
qual FHC comenta seu desconhecimento sobre informações sigilosas do país
dominadas por um graduado integrante do governo norte-americano.
O tucano manifesta naturalidade desconcertante diante do descabido.
A mesma naturalidade com a qual comenta agora seu esférico desconhecimento em relação às operações da CIA durante o seu governo.
Ter
sido o último a saber, no caso citado por Geneton, talvez seja menos
grave do que não procurar, a partir de agora, informar-se sobre certas
coincidências, digamos por enquanto assim.
Há questões que gritam por elucidação.
A
empresa que coordenava o trabalho de grampos da CIA, a Booz-Allen, na
qual trabalhava Snowden, é uma das grandes empresas de consultoria
mundial.
No governo FHC, ela foi responsável por consultorias estratégicas contratadas pela esfera federal.
Inclua-se
aí desde o "Brasil em Ação" (primeiro governo FHC) até o "Avança
Brasil" (segundo governo FHC) e outras, como as dos programas de
privatização (saneamento foi uma delas) e a da reestruturação do sistema
financeiro nacional.
Todos os trabalhos financiados pelo BNDES. Alguns exemplos:
- Caracterização dos Eixos Nacionais de Desenvolvimento. Programa Brasil em Ação. BNDES. Consórcio FIPE/BOOZ-ALLEN. 1998;
- Alternativas para a Reorientação Estratégica do Conjunto das Instituições Financeiras Públicas Federais.
- Relatório Saneamento Básico e Transporte Urbano. Consórcio FIPE/BOOZ-ALLEN & Hamilton. BNDES/Ministério da Fazenda. São Paulo. 2000
Vale repetir: a mesma empresa guarda-chuva do sistema de espionagem que operou no Brasil até 2002, a
Booz Allen, foi a mentora intelectual de uma série de estudos e
pareceres, contratados pelo governo do PSDB, para abastecer uma
estratégia de alinhamento (‘carnal’, diria Menen) do Brasil com a
economia dos EUA.
Mais detalhes desse ‘impulso interativo’ podem ser obtidos aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário