segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Modernismo no Brasil


O Modernismo no Brasil – 1922 e fatos que contribuiram para seu aparecimento

1912 – Oswald de Andrade vai à europa e ao retornar vem impregnado do Futurismo de Marinetti. Futurismo é o nome dado ao movimento modernista que se baseia numa vida dinânica, voltada para o futuro, e que combate o passado, a tradições, o sentimentalismo, pregando assim novas formas.



1915 – Monteiro Lobato publica no jornal O Estado de São Paulo dois artigos, em que condena o regionalismo sentimental e idealista: URUPÊS e VELHA PRAGA.

1917 – Anita Mafaltti lança na pintura o Cubismo, onde despreza a perspectiva convencional e representa os objetivos com formas geométrivas.

1921 - Graça Aranha volta da Europa e publica Estética da Vida, em que condena os padrões da época.

1922 - Semana da Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, com sessões, conferências, recitais, exposição de artes plásticas. Participaram desta semana: oswald de Andrade, Mario de Andrade, Guilerme de Almeida, Menotti del Picchia, Graça Aranha, etc. Fundava-se ai “ O MODERNISMO NO BRASIL.

Fases do Modernismo

O modernismo no Brasil passou por três fases distintas:

Primeira Fase foi de 1922 a 1928. onde os autores procuravam destruir, menosprezar a literatura anterior, dando ênfase a um nacionalismo exagerado, ao primitivismo e repudiando todo o nosso passado histórico.

Segunda Fase foi de 1928 a 1945 , sendo um período de construção, com ideias literárias inovadoras e coerentes. Mario de Andrade abre esta fase com a obra MACUNAÍMA e José Américo de Almeida com a obra A BAGACEIRA.

Nesta fase temos autores de relevo:

Na ficção regional: Jorge Amado, Érico Veríssimo, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Raquel de Queirós.
No romance urbano, psicológico: Marques Rebelo, Lúcio Cardoso, Octávio de Faria, José Geraldo Vieira, Cornélio Pena.
Na poesia: Carlos Drummond de Andrade, Cassiano Ricardo, Cecília Meireles, Augusto Frederico Schmidt, Manuel Bandeira, Vinícius de Moraes, etc.

Terceira Fase 1945 até nossos dias.... Nesta fase os autores fogem aos excessos e dão prioridade à ordem sobre o caos que foi a geração de 1922.
Temos nesta fase grandes nomes : João Cabral de Melo Neto, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Fernando Sabino, Dalton Trevisan etc.

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