O
Modernismo no Brasil – 1922 e fatos que contribuiram para seu
aparecimento
1912 –
Oswald de Andrade vai
à europa e ao retornar vem impregnado do Futurismo de
Marinetti. Futurismo é o nome dado ao movimento modernista que
se baseia numa vida dinânica, voltada para o futuro, e que
combate o passado, a tradições, o sentimentalismo,
pregando assim novas formas.
1915 –
Monteiro Lobato publica
no jornal O Estado de São Paulo dois artigos, em que condena o
regionalismo sentimental e idealista: URUPÊS e VELHA PRAGA.
1917 –
Anita Mafaltti lança
na pintura o Cubismo, onde despreza a perspectiva convencional e
representa os objetivos com formas geométrivas.
1921 -
Graça Aranha volta
da Europa e publica Estética da Vida, em que condena os
padrões da época.
1922 -
Semana da Arte Moderna no
Teatro Municipal de São Paulo, com sessões,
conferências, recitais, exposição de artes
plásticas. Participaram desta semana: oswald de Andrade, Mario
de Andrade, Guilerme de Almeida, Menotti del Picchia, Graça
Aranha, etc. Fundava-se ai “ O MODERNISMO NO BRASIL.
Fases do
Modernismo
O
modernismo no Brasil passou por três fases distintas:
Primeira
Fase foi de 1922 a 1928. onde os autores procuravam destruir,
menosprezar a literatura anterior, dando ênfase a um
nacionalismo exagerado, ao primitivismo e repudiando todo o nosso
passado histórico.
Segunda
Fase foi de 1928 a 1945 , sendo um período de construção,
com ideias literárias inovadoras e coerentes. Mario de
Andrade abre esta fase com a obra MACUNAÍMA e José
Américo de Almeida com a obra A BAGACEIRA.
Nesta
fase temos autores de relevo:
Na
ficção regional: Jorge Amado, Érico
Veríssimo, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Raquel
de Queirós.
No
romance urbano, psicológico: Marques Rebelo, Lúcio
Cardoso, Octávio de Faria, José Geraldo Vieira,
Cornélio Pena.
Na
poesia: Carlos Drummond de Andrade, Cassiano Ricardo, Cecília
Meireles, Augusto Frederico Schmidt, Manuel Bandeira, Vinícius
de Moraes, etc.
Terceira
Fase 1945 até nossos dias.... Nesta
fase os autores fogem aos excessos e dão prioridade à
ordem sobre o caos que foi a geração de 1922.
Temos
nesta fase grandes nomes : João Cabral de Melo Neto, João
Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Fernando Sabino, Dalton
Trevisan etc.
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